Boras, o negociador mais odiado da MLB, é homenageado no cartaz
Por Fernando Andrade
Certamente, quem viu o filme Jerry Maguire conhece a frase “Me mostre o dinheiro!”, tão gritada por Rod Tidwell (Cuba Gooding Jr.) para seu agente, Maguire, interpretado por Tom Cruise. Se jogasse beisebol, Tidwell não teria dúvidas sobre quem contratar para defender seus interesses.
Como sempre acontece entre as temporadas de qualquer esporte, as negociações seguem fortes no beisebol americano, mas um dos nomes mais comentados, e odiados, não é de um jogador, mas do agente Scott Boras que, entre outras coisas, foi o responsável pela decisão do terceira base Alex Rodriguez, que optou por encerrar seu contrato com os Yankees três anos antes do previsto, tornando-se um free agent.
Muitos os criticam, dizendo que Boras fez o beisebol um esporte pior. Obviamente, se referem ao fator econômico, já que o agente super-inflacionou o mercado do beisebol, com suas altas exigências e contratos que, para muitos clubes, tornam-se intangíveis. Como diz o slogan em seu site na internet, a Boras Corporation está sempre “Servindo os Atletas do Beisebol”. Ao lado disso, está sempre irritando os proprietários dos clubes da Major League.
Ninguém é ingênuo a ponto de acreditar que Scott Boras lutaria tanto por seus clientes, se não fosse receber polpudas comissões todas as vezes em que concluísse uma negociação. Até aí, não vejo problema nenhum. Afinal, os jogadores são atletas profissionais e podem lutar para ter contratos melhores. Assim como os agentes que os representam têm direito a lutar por melhores valores de contratos e, conseqüentemente, maiores comissões. Afinal, eles também têm família, por mais que alguns pareçam não ter mãe.
Apesar de considerar justo que um representante de jogadores lute para dar mais dinheiro a seus clientes, a ganância de Scott Boras parece não ter limites. Mais que isso, extrapola o mundo do beisebol.
Fazendo pesquisa para escrever essa coluna, descobri uma estória que, se verídica, é para revoltar qualquer pessoa, exceto Scott Boras, claro!
De acordo com algumas páginas da internet, em 2004 Boras teria pedido 35 milhões de dólares para ajudar Danny Corgin, um garoto de oito anos que se afogava no mar perto da casa do agente, em East Hampton, no estado de Nova Iorque.
A criança nadava em uma praia particular quando foi pego por uma correnteza e começou a se afogar. Enquanto o garoto chorava desesperado por socorro, Boras relaxava em seu iate e, ao escutar os apelos da avó do garoto, Scott Boras recusou a acudir o menino, a menos que a avó aceitasse sua proposta.
Por fim, o garoto foi resgatado por um barco de pesca que se aproximou para ajudá-lo, uma vez que o proprietário do iate mais próximo não conseguiu a merreca que pediu para evitar que Danny morresse afogado.
Depois, para seu grupo de amigos, Scott Boras explicou que não deixaria o garoto morrer afogado, mas que estava apenas exercitando o bom senso de negociador. Além disso, se disse muito decepcionado a avó da criança, que se recusou a pagar o valor pedido por ele. Afinal, “quanto vale a vida de uma criança de oito anos”?
Não sei se essa estória é verdadeira ou não, mas, a julgar pela fama de Scott Boras, não duvido dela.
***
Em tempo, desculpem-me por minha ausência nas últimas semanas, mas o gênio que vos escreve deletou o Office por engano.
Como sempre acontece entre as temporadas de qualquer esporte, as negociações seguem fortes no beisebol americano, mas um dos nomes mais comentados, e odiados, não é de um jogador, mas do agente Scott Boras que, entre outras coisas, foi o responsável pela decisão do terceira base Alex Rodriguez, que optou por encerrar seu contrato com os Yankees três anos antes do previsto, tornando-se um free agent.
Muitos os criticam, dizendo que Boras fez o beisebol um esporte pior. Obviamente, se referem ao fator econômico, já que o agente super-inflacionou o mercado do beisebol, com suas altas exigências e contratos que, para muitos clubes, tornam-se intangíveis. Como diz o slogan em seu site na internet, a Boras Corporation está sempre “Servindo os Atletas do Beisebol”. Ao lado disso, está sempre irritando os proprietários dos clubes da Major League.
Ninguém é ingênuo a ponto de acreditar que Scott Boras lutaria tanto por seus clientes, se não fosse receber polpudas comissões todas as vezes em que concluísse uma negociação. Até aí, não vejo problema nenhum. Afinal, os jogadores são atletas profissionais e podem lutar para ter contratos melhores. Assim como os agentes que os representam têm direito a lutar por melhores valores de contratos e, conseqüentemente, maiores comissões. Afinal, eles também têm família, por mais que alguns pareçam não ter mãe.
Apesar de considerar justo que um representante de jogadores lute para dar mais dinheiro a seus clientes, a ganância de Scott Boras parece não ter limites. Mais que isso, extrapola o mundo do beisebol.
Fazendo pesquisa para escrever essa coluna, descobri uma estória que, se verídica, é para revoltar qualquer pessoa, exceto Scott Boras, claro!
De acordo com algumas páginas da internet, em 2004 Boras teria pedido 35 milhões de dólares para ajudar Danny Corgin, um garoto de oito anos que se afogava no mar perto da casa do agente, em East Hampton, no estado de Nova Iorque.
A criança nadava em uma praia particular quando foi pego por uma correnteza e começou a se afogar. Enquanto o garoto chorava desesperado por socorro, Boras relaxava em seu iate e, ao escutar os apelos da avó do garoto, Scott Boras recusou a acudir o menino, a menos que a avó aceitasse sua proposta.
Por fim, o garoto foi resgatado por um barco de pesca que se aproximou para ajudá-lo, uma vez que o proprietário do iate mais próximo não conseguiu a merreca que pediu para evitar que Danny morresse afogado.
Depois, para seu grupo de amigos, Scott Boras explicou que não deixaria o garoto morrer afogado, mas que estava apenas exercitando o bom senso de negociador. Além disso, se disse muito decepcionado a avó da criança, que se recusou a pagar o valor pedido por ele. Afinal, “quanto vale a vida de uma criança de oito anos”?
Não sei se essa estória é verdadeira ou não, mas, a julgar pela fama de Scott Boras, não duvido dela.
Em tempo, desculpem-me por minha ausência nas últimas semanas, mas o gênio que vos escreve deletou o Office por engano.
2 comentários:
Sem noção!!! Esse cara tinha que precisar de um órgão ou da ajuda de alguém que não se vendesse e implorar por ajuda, infeliz!
Não, não estou desejando de verdade, mas talvez ele aprendesse a ser mais humano!
Pra variar, gostei muito da coluna, mas tomei raiva desse homem! rs
Amo vc!
Beijos
PS: Dois burrinhos... Somos irmãos, mesmo... Um deleta o office e o outro comenta no post dos outros!!! Ai, ai...
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