Duelo, finalmente, volta a ter gosto de clássico (Foto: Gaspar Nóbrega/VIPCOMM)
Sonho de qualquer clube brasileiro, a Copa Libertadores tem visto duelos brasileiros importantes em suas últimas edições. Em duas delas, 2005 e 2006, o duelo foi ainda mais regional, com os paulistas São Paulo e Palmeiras se enfrentando.
O fato é que, mesmo sendo um clássico disputado em torneio tão importante, o clima pré-jogo para aquele confronto não teve o mesmo gosto do sentido no início desta semana, quando as duas equipes se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro.
Em 2005, o Palmeiras ainda vivia fortemente os reflexos de sua queda para a Série B da competição nacional – disputou, e venceu, a Segundona em 2003. Era apenas o segundo ano da volta da equipe alviverde para a elite brasileira e a presença na Libertadores era, até mesmo, uma surpresa.
No ano seguinte, o time palmeirense chegou para as oitavas-de-final capengando, inclusive perdendo seu último jogo na fase de classificação, para o Cerro Porteño, por 3 a 2, no Palestra Itália. Ainda havia a lembrança da derrota do ano anterior e o fato amplamente divulgado pela imprensa esportiva de o time são-paulino sempre levar vantagem na competição.
Os confrontos foram difíceis e fizeram valer a tradição do clássico, mas o clima pré-jogo era diferente. No início desta semana, antes de as duas equipes voltarem a se enfrentar, havia toda aquela sensação que o confronto São Paulo x Palmeiras pode oferecer.
A vitória do time tricolor deu, ao seu torcedor, o gosto de ter vencido um rival, e não um freguês. É o sentimento que seu time é forte, ainda mais vencendo o adversário em seu estádio. Nos anos anteriores, era a gozação e a piada por chutar ‘cachorro-morto’.
Há ainda o fato de o os times do atual Brasileirão estarem muito nivelados. E o próprio torcedor são-paulino pode reconhecer que seu time, apesar de mais forte e eficiente, tem menos momentos de brilho do que o Palmeiras, devido ao chileno Valdívia, oferece.
Para se fortalecer de vez e retomar o antigo lugar, impondo medo e respeito aos adversários, ainda falta uma seqüência de títulos ao Palmeiras. Ainda falta, inclusive, o primeiro título de uma seqüência. Mas já foi um passo dado pelo clube alviverde depois de ver sua terra devastada pela queda à segunda divisão brasileira.
O fato é que, mesmo sendo um clássico disputado em torneio tão importante, o clima pré-jogo para aquele confronto não teve o mesmo gosto do sentido no início desta semana, quando as duas equipes se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro.
Em 2005, o Palmeiras ainda vivia fortemente os reflexos de sua queda para a Série B da competição nacional – disputou, e venceu, a Segundona em 2003. Era apenas o segundo ano da volta da equipe alviverde para a elite brasileira e a presença na Libertadores era, até mesmo, uma surpresa.
No ano seguinte, o time palmeirense chegou para as oitavas-de-final capengando, inclusive perdendo seu último jogo na fase de classificação, para o Cerro Porteño, por 3 a 2, no Palestra Itália. Ainda havia a lembrança da derrota do ano anterior e o fato amplamente divulgado pela imprensa esportiva de o time são-paulino sempre levar vantagem na competição.
Os confrontos foram difíceis e fizeram valer a tradição do clássico, mas o clima pré-jogo era diferente. No início desta semana, antes de as duas equipes voltarem a se enfrentar, havia toda aquela sensação que o confronto São Paulo x Palmeiras pode oferecer.
A vitória do time tricolor deu, ao seu torcedor, o gosto de ter vencido um rival, e não um freguês. É o sentimento que seu time é forte, ainda mais vencendo o adversário em seu estádio. Nos anos anteriores, era a gozação e a piada por chutar ‘cachorro-morto’.
Há ainda o fato de o os times do atual Brasileirão estarem muito nivelados. E o próprio torcedor são-paulino pode reconhecer que seu time, apesar de mais forte e eficiente, tem menos momentos de brilho do que o Palmeiras, devido ao chileno Valdívia, oferece.
Para se fortalecer de vez e retomar o antigo lugar, impondo medo e respeito aos adversários, ainda falta uma seqüência de títulos ao Palmeiras. Ainda falta, inclusive, o primeiro título de uma seqüência. Mas já foi um passo dado pelo clube alviverde depois de ver sua terra devastada pela queda à segunda divisão brasileira.
Alexandre Mortari é veterano nos estádios da terra da garoa. Trabalhou na Rádio Globo, no UOL e na agência MBPress. Hoje, é web editor do MSN. Escreve sobre futebol paulista às sextas-feiras.
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