Os deuses da bola laranja (ou de qualquer cor, hoje em dia) e o comandante deste espaço quiseram que essa coluna iniciasse sua trajetória em um dia muito importante para o basquete nacional. A partir desta quarta-feira, dia 22, contra o Canadá, o Brasil tem o desafio de voltar a ser alguém no mapa internacional do mais emocionante dos esportes.
Duas vezes campeão mundial (59 e 63), apenas uma a menos que os Estados Unidos, e com três medalhas olímpicas no currículo (bronzes em 48, 60 e 64), o Brasil tem uma oportunidade de ouro de voltar a disputar os Jogos Olímpicos com sua seleção masculina após uma ausência de duas edições.
Se tivemos uma série de razões (justificadas ou não) para não nos classificarmos para Sydney-2000 e Atenas-2004, não haverá desculpa aceitável para um terceiro fracasso consecutivo.
Tudo bem. Os Estados Unidos jogam em casa e escalaram um ótimo elenco (Kobe, LeBron, Kidd, Carmelo). A primeira vaga é deles. Sem problemas. Mas o Brasil, que se gaba de ser um dos países com mais representantes na NBA, tem a obrigação de ficar com a segunda passagem para Pequim.
Obrigação? Sim. Quem pode nos ameaçar:
1) Argentina: Ginóbili não vai, Nocioni, idem, Oberto, também. Os atuais campeões olímpicos contam com Scola (ex-companheiro de Tiago Spitter no Tau Ceramica e novo jogador do Houston Rockets) e Delfino (que trocou o Detroit pelo Toronto e ainda luta para se firmar na NBA e contra uma lesão que ameaça seu desempenho no Pré-Olímpico). Se o Brasil, mesmo sem Varejão (Baby não conta), não conseguir ganhar do misto argentino, é preciso fechar para balanço.
2) Porto Rico: não conta com o fator casa, decisivo no Pré de agosto de 2003, e o pivô Daniel Santiago (ex-NBA), que se aposentou da seleção. Tem jogadores perigosos - Carlos Arroyo (Orlando Magic), Luis Barea (Dallas Mavericks) e Elias Ayuso, mortal nos arremessos de três pontos. Mas não é tão forte no garrafão. Com Nenê e Splitter, o Brasil precisa passar por cima.
3) Canadá: naturalizou o haitiano Samuel Dalembert (Philadelphia 76ers), merece respeito, mas sem Steve Nash é mais um time que o Brasil tem obrigação de vencer.
4) Os demais: Ilhas Virgens, México, Panamá, Uruguai, Venezuela: perder é vexame.
Para isso valer, dois jogadores têm papel fundamental neste enredo: o melhor sexto homem da NBA e o primeiro brasileiro a realmente jogar entre os melhores do mundo. Cabe a Leandinho e a Nenê acabar com a dúvida que martela a cabeça de muitos fãs brasileiros do basquete: o que adianta ter representantes nacionais brilhando entre as feras nos EUA e a seleção ter desempenhos vergonhosos, como os incríveis sétimo lugar no último Pré (com Nenê) e 17° no Mundial (com Leandrinho cansando de errar lances livres)?
Cabe à dupla liderar o time em quadra e comandar o Brasil à classificação. É, mais os dois estão sem ritmo. Todo mundo (que interessa) está. Só está em melhor forma quem jogou o Pan (Uruguai e um ou outro dos outros times). Alguns deles brasileiros.
Se não passar deste Pré, o Brasil não passa pela repescagem mundial, com europeus e, no pior cenário, a Argentina completa. Se o time masculino do Brasil voltar a fracassar e ficar por, pelo menos, 16 anos (até 2012) fora dos Jogos Olímpicos, em um dos esportes mais nobres do evento, vai ser preciso mudar tudo. Do elenco, passando por comissão técnica e chegando aos dirigentes.
Duas vezes campeão mundial (59 e 63), apenas uma a menos que os Estados Unidos, e com três medalhas olímpicas no currículo (bronzes em 48, 60 e 64), o Brasil tem uma oportunidade de ouro de voltar a disputar os Jogos Olímpicos com sua seleção masculina após uma ausência de duas edições.
Se tivemos uma série de razões (justificadas ou não) para não nos classificarmos para Sydney-2000 e Atenas-2004, não haverá desculpa aceitável para um terceiro fracasso consecutivo.
Tudo bem. Os Estados Unidos jogam em casa e escalaram um ótimo elenco (Kobe, LeBron, Kidd, Carmelo). A primeira vaga é deles. Sem problemas. Mas o Brasil, que se gaba de ser um dos países com mais representantes na NBA, tem a obrigação de ficar com a segunda passagem para Pequim.
Obrigação? Sim. Quem pode nos ameaçar:
1) Argentina: Ginóbili não vai, Nocioni, idem, Oberto, também. Os atuais campeões olímpicos contam com Scola (ex-companheiro de Tiago Spitter no Tau Ceramica e novo jogador do Houston Rockets) e Delfino (que trocou o Detroit pelo Toronto e ainda luta para se firmar na NBA e contra uma lesão que ameaça seu desempenho no Pré-Olímpico). Se o Brasil, mesmo sem Varejão (Baby não conta), não conseguir ganhar do misto argentino, é preciso fechar para balanço.
2) Porto Rico: não conta com o fator casa, decisivo no Pré de agosto de 2003, e o pivô Daniel Santiago (ex-NBA), que se aposentou da seleção. Tem jogadores perigosos - Carlos Arroyo (Orlando Magic), Luis Barea (Dallas Mavericks) e Elias Ayuso, mortal nos arremessos de três pontos. Mas não é tão forte no garrafão. Com Nenê e Splitter, o Brasil precisa passar por cima.
3) Canadá: naturalizou o haitiano Samuel Dalembert (Philadelphia 76ers), merece respeito, mas sem Steve Nash é mais um time que o Brasil tem obrigação de vencer.
4) Os demais: Ilhas Virgens, México, Panamá, Uruguai, Venezuela: perder é vexame.
Para isso valer, dois jogadores têm papel fundamental neste enredo: o melhor sexto homem da NBA e o primeiro brasileiro a realmente jogar entre os melhores do mundo. Cabe a Leandinho e a Nenê acabar com a dúvida que martela a cabeça de muitos fãs brasileiros do basquete: o que adianta ter representantes nacionais brilhando entre as feras nos EUA e a seleção ter desempenhos vergonhosos, como os incríveis sétimo lugar no último Pré (com Nenê) e 17° no Mundial (com Leandrinho cansando de errar lances livres)?
Cabe à dupla liderar o time em quadra e comandar o Brasil à classificação. É, mais os dois estão sem ritmo. Todo mundo (que interessa) está. Só está em melhor forma quem jogou o Pan (Uruguai e um ou outro dos outros times). Alguns deles brasileiros.
Se não passar deste Pré, o Brasil não passa pela repescagem mundial, com europeus e, no pior cenário, a Argentina completa. Se o time masculino do Brasil voltar a fracassar e ficar por, pelo menos, 16 anos (até 2012) fora dos Jogos Olímpicos, em um dos esportes mais nobres do evento, vai ser preciso mudar tudo. Do elenco, passando por comissão técnica e chegando aos dirigentes.
Bandejas
* Os Estados Unidos parecem estar tranqüilos em relação à Venezuela, primeiro adversário no Pré-Olímpico (nesta quarta, à meia-noite). O elenco liderado por Kobe Bryant não deve conhecer um jogador adversário sequer. E o editor do site da USA Basketball também não. Venezuela (igual em português e em inglês) virou 'Venezuala' na manchete do site (confere só http://www.usabasketball.com/)
* Será que o Lula do basquete vai repetir o Lula barbudo, que fracassou três vezes seguidas (eleições presidenciais)? Perdeu a vaga olímpica em 2003, parou na primeira fase do Mundial e agora? Vamos torcer para que não.
* Os Estados Unidos parecem estar tranqüilos em relação à Venezuela, primeiro adversário no Pré-Olímpico (nesta quarta, à meia-noite). O elenco liderado por Kobe Bryant não deve conhecer um jogador adversário sequer. E o editor do site da USA Basketball também não. Venezuela (igual em português e em inglês) virou 'Venezuala' na manchete do site (confere só http://www.usabasketball.com/)
* Será que o Lula do basquete vai repetir o Lula barbudo, que fracassou três vezes seguidas (eleições presidenciais)? Perdeu a vaga olímpica em 2003, parou na primeira fase do Mundial e agora? Vamos torcer para que não.
5 comentários:
Olá
Gostaria de saber o e-mail do Blog para enviar um release.
Obrigada
michele@caquicom.com
Juan, Thiago, Marcelo, Márcio e Odisseu? Isso aí já é formação de quadrilha. hehehe
O blog já está no Favoritos.
Abraços!
Dae cara, sou do site www.basketbrasil.com.br.
Me add no MSN p/ trocarmos umas ideias: linelsonycastro@yahoo.com.br
Abra�o
Michele, o e-mail do blog é falecomporesporte@gmail.com. Obrigado!
No pré de 2003 contávamos não só com Nenê, mas também com Leandrinho, e vários outros que hoje aí estão.
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