Fiel tem uma missão a cumprir, mas precisará de sangue frio (foto: Folha Imagem)
Por Daniel Lessa
Ironicamente, o hino do Corinthians nunca fez tanto sentido. O Timão precisa de alguém, ou até mesmo de algo - no sentido sobrenatural da coisa -, que o salve do rebaixamento no Brasileiro. Pois se depender do elenco, a tarefa alvinegra ganha ares de missão impossível. Felipe é um bom goleiro, mas a equipe do Parque São Jorge precisa fazer gols. E como faz pouco...
O time alvinegro balançou as redes apenas 33 vezes em 32 jogos no Brasileiro. Em termos práticos, média de um gol por partida. Ataque mais positivo apenas que o do América (RN), rebaixado há milênios e que só serve de parâmetro para quem tem o descenso como meta - foram 23 gols do Dragão.
A última vez que o Corinthians fez dois gols numa partida foi no dia 2 de setembro, na vitória por 2 a 0 sobre o Santos - Arce e Nilton marcaram no Pacaembu. De lá para cá, foram míseros seis gols em dez partidas, uma delas contra o Botafogo, pela Sul-Americana. Finazzi foi o artilheiro do time nesses 45 dias, com três tentos. Os zagueiros Betão, com dois, e Zelão, com um, fecham a pobre conta alvinegra no período.
A situação se torna desesperadora porque o corintiano olha para o campo, para o banco e para onde mais a vista alcança, mas não vê solução. O jogador mais gabaritado do elenco é o lateral Gustavo Nery, que está longe de ser do tipo dá-em-mim-que-eu-resolvo e há muito tempo rende abaixo do esperado.
O time alvinegro balançou as redes apenas 33 vezes em 32 jogos no Brasileiro. Em termos práticos, média de um gol por partida. Ataque mais positivo apenas que o do América (RN), rebaixado há milênios e que só serve de parâmetro para quem tem o descenso como meta - foram 23 gols do Dragão.
A última vez que o Corinthians fez dois gols numa partida foi no dia 2 de setembro, na vitória por 2 a 0 sobre o Santos - Arce e Nilton marcaram no Pacaembu. De lá para cá, foram míseros seis gols em dez partidas, uma delas contra o Botafogo, pela Sul-Americana. Finazzi foi o artilheiro do time nesses 45 dias, com três tentos. Os zagueiros Betão, com dois, e Zelão, com um, fecham a pobre conta alvinegra no período.
A situação se torna desesperadora porque o corintiano olha para o campo, para o banco e para onde mais a vista alcança, mas não vê solução. O jogador mais gabaritado do elenco é o lateral Gustavo Nery, que está longe de ser do tipo dá-em-mim-que-eu-resolvo e há muito tempo rende abaixo do esperado.
Lulinha tem apenas 17 anos e seria uma covardia depositar nos pés do garoto a permanência na elite do futebol brasileiro. De resto, um Finazzi esforçado e olhe lá. Ah, alguém me soprou "Vampeta". Infelizmente, está mais para animador de elenco que solução para algo dentro das quatro linhas.
Portanto, parece que a bola vai ficar mesmo com a Fiel. Que tem comparecido, mas vai precisar de sangue frio para apoiar, de forma incondicional, um time que é fraco. São seis jogos e, de acordo com os matemáticos, o Corinthians precisa de quatro vitórias. Traduzindo, o Timão precisa fazer aquilo que passou longe até o momento, um aproveitamento de 67% dos pontos.
Portanto, parece que a bola vai ficar mesmo com a Fiel. Que tem comparecido, mas vai precisar de sangue frio para apoiar, de forma incondicional, um time que é fraco. São seis jogos e, de acordo com os matemáticos, o Corinthians precisa de quatro vitórias. Traduzindo, o Timão precisa fazer aquilo que passou longe até o momento, um aproveitamento de 67% dos pontos.
Para ganhar contornos mais dramáticos, o líder e virtual campeão São Paulo tem 70% de aproveitamento, enquanto o vice-líder Palmeiras tem 56%. A média atual do Coringão é de apenas 40%. Ou seja, é hora de a torcida entrar em campo – no bom sentido, já que protesto e demais papagaiadas de nada vão adiantar. E já pedir ajuda a São Jorge, pois será mais do que necessária.
Daniel Lessa, o popular Cabelada, tem história nos gramados. A semelhança com seus ídolos Zico e Ronaldo começa pelos joelhos. É editor do Globoesporte.com e autor do blog Tá na Rede. Escreve para o Por Esporte como convidado.
Um comentário:
Muito fraco. Sou mais o Vitor Sergio. Abraços, Antonio Terra
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